Na quinta-feira (20/11) o Serviço Autárquico de Água e Esgoto de Carmo do Cajuru, SAAE, dentro da sua filosofia de trabalho e dar transparência aos seus atos e estabelecer um diálogo com a população, realizou uma Audiência Pública.
Este encontro com a comunidade, amplamente divulgado nos veículos de comunicação da cidade, redes sociais e até mesmo é propaganda de carro volante; teve como objetivo tratar da revisão e da reestruturação tarifária, nos termos da lei federal 11.445/2007, que estabeleceu as diretrizes nacionais para o saneamento básico, em especial seus aspectos econômicos.
Nessa Audiência Pública realizada na Câmara de Vereadores, a diretora geral do SAAE, Gleice Nascimento, foi clara e apresentou os números referentes aos custos que o SAAE tem para manter seus serviços junto à comunidade.
Para se ter uma idéia, até o mês de outubro de 2014, as despesas do SAAE (contando aí gastos com pessoal, energia elétrica, insumos para tratamento de água entre outros) foram de R$2.028.263,90 reais. Já a receita para manter todo o sistema funcionando, e que é apurado apenas com o pagamento da água e esgoto, foi de R$2.045.632,40 reais.
Como se percebe, sobra muito pouco para ser revertido em investimento e ampliação de todo o sistema de captação, tratamento e distribuição da água. Daí a necessidade de tratar da revisão e da reestruturação tarifária.
Mesmo aplicando os novos índicespara 2015, o custo da água oferecida pelo SAAE ainda será em média 142,05% que o valor cobrado atualmente, por exemplo, pela Copasa. E se Comparado com outros SAAE’s da região a população de Carmo do Cajuru continuará a pagar uma conta de água bem menor.
Com a revisão e reestruturação tarifária apresentada na Audiência Pública do último dia 20 o valor a ser cobrado da populaçãopara quem consome até 15 m3 será:
E a partir de janeiro de 2015, haverá também a redução da faixa de consumo para as residências que gastam até 10 m3 que pagarão:
Contudo, é muito importante deixar claro que o valor das tarifas de água e esgoto pela população em Carmo do Cajuru ainda é valor mais baixo se comparado com o que é cobrado em outras cidades da região, veja:
“Com a Audiência Pública nosso objetivofoi deixar claro para a população que o ajuste de preços de nossos serviços é necessário para garantir a viabilidade financeira e operacional do SAAE, mas será feito por meio da cobrança de tarifas justas, que se comparadas às da região ainda são as menores. Nossa intenção foi compreendida e acreditamos que a partir de agora teremos melhores condições para investir em obras estruturantes e manter o nosso sistema em pleno funcionamento”, explica Gleice Nascimento – diretora executiva do SAAE.
Os novos valores passam a vigorar a partir de primeiro de janeiro de 2015. No próximo jornal abordaremos outros aspectos discutidos com a população.
"Ficou claro que o SAAE é um patrimônio de Cajuru e o que fazemos é a gestão desses recursos que são revertidos na prestação de serviços a todos os cajuruenses. Neste sentido, acreditamos que a Audiência Pública cumpriu bem o seu papel”, finaliza Gleice.
Texto do Boca da Mata - Novembro 2014